Termina nesta terça-feira (18) o prazo para os médicos brasileiros com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) se apresentarem nos municípios em que se inscreveram na primeira fase do programa Mais Médicos e começarem sua atuação junto aos gestores locais.
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Segundo o Ministério da Saúde, até às 10h dessa terça-feira (18), 5.969 – cerca de 70% – dos 8.411 profissionais já haviam comparecido ou iniciado as atividades nas localidades. Em balanço anterior, divulgado na sexta-feira (14), 5.891 médicos haviam se apresentado. Isso indica que apenas 78 inscritos no Mais Médicos compareceram nas cidades selecionadas nos últimos quatro dias.
Até quarta-feira (19), um novo balanço deve ser divulgado em relação às vagas restantes, considerando o número de desistências com o número de vagas que não tiveram procura. A quantidade de vagas não preenchidas já somam 106, sendo a maioria de distritos indígenas.
As inscrições para médicos brasileiros ou estrangeiros que se formaram no exterior completarem a inscrição de participação no programa terminaram no último domingo (16), sendo que esse mesmo dia era a data limite para o envio dos 17 documentos requisitados. Ao todo, 10.205 profissionais sem o CRM se inscreveram no programa.
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A partir de agora, o cronograma do Mais Médicos funcionará da seguinte forma, de acordo com o Ministério da Saúde : entre os dias 20 e 21 de dezembro, os profissionais formados no Brasil poderão se inscrever novamente no programa e escolher os municípios com vagas remanescentes.
Enquanto isso, os profissionais brasileiros formados no exterior terão entre os dias 27 e 28 de dezembro para entrar no sistema e escolher os municípios com vagas disponíveis. Já o prazo para os médicos estrangeiros formados no exterior escolherem as cidades será entre os dias 3 e 4 de janeiro.
Mais Médicos
O programa foi criado em 2013, durante o governo de Dilma Rousseff, com o objetivo de ampliar a assistência em regiões com carência de profissionais. As inscrições para o programa foram abertas no dia 20 de novembro, com o objetivo de preencher as vagas que ficaram abertas com a saída dos cubanos do Mais Médicos.
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A decisão do país caribenho foi tomada após Cuba citar “referências diretas, depreciativas e ameaçadoras” feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Cerca de 8,3 mil profissionais atuavam aqui quando a ilha decidiu retirar seu profissionais do Programa Mais Médicos .